Luzes
De Amor
Esperança
E Alegria
Luzes
Que me lembram
Da criança
Que fui um dia
Luzes
Da promessa
De um futuro
E que motiva
A gente a ver
O Menino nascer
Com a fé
Da criança
Que fomos um dia
(Carol Quinteiro)
Luzes
De Amor
Esperança
E Alegria
Luzes
Que me lembram
Da criança
Que fui um dia
Luzes
Da promessa
De um futuro
E que motiva
A gente a ver
O Menino nascer
Com a fé
Da criança
Que fomos um dia
(Carol Quinteiro)
Não sou especial
Nem deficiente
Não fale mole
Não me trate diferente
Por que sou eu o devagar
Se você não me entende ?
Eu aprenderia melhor
Se o mundo fosse Consciente
Não me ignore
Sou gente
Me ensine
Não me poupe
Me explica
Não me esconda
Se atente
Mas não me estranhe
Me proteja
Mas não me prenda
Me cative
Me corrija
Me crie
Mas não me faça
Diferente
Sou gente
(Carol Quinteiro)
O que é arte ?
Um pensamento
A parte
Confuso
Excêntrico
Uma outra
Realidade
Modo de ataque ?
Ou bandeira branca ?
Realidade ?
De quem ?
De onde ?
Qual verdade ?
Liberdade?
Expressão ?
Ou obrigação ?
Busca
Maquiavélica
Incessante
Por aceitação
(Carol Quinteiro)
Ela tem voz
De anjo
Jeitinho doce
E calmo
Delicada como
Bailarina
Com uma dose
De desastre
Gritos e
Gargalhadas
E um rio
Cafeína
(Carol Quinteiro)
Só por hoje
Tente não desistir
Só por hoje
Se dê outra chance
Só por hoje
Tente outra vez sorrir
Só por hoje
Prepare um chá
Só por hoje
Me deixa te ouvir
Só por hoje
Não ligue pra nada
Só por hoje
Confia em mim
Só por hoje
Não apresse o fim.
(Carol Quinteiro)
Pegue aquela
Caixa oca
De madeira
Com um braço
E uns seis pedaços
De fios nylon
Prenda bem
E se esconda
Naquele oco
Escuro canto
Do seu quarto
E dedilhe
Bata e grite
Tudo o que há
O que saiu
E o que guarda
No músculo oco
Em seu peito
(Carol Quinteiro)
Um dia eu serei uma
Dessas pessoas normais
Só por um dia
Só pra saber como é
Ah essas pessoas
Serenas
Comportadas
Decididas
Enquanto isso
Meu coração
Faz tempo
Não bate
Dança Pipoca !
(Carol Quinteiro)
Ele baixo
Ela violão
Ele clássicos
Ela anos 2000
Ele Star Wars
Ela a Bella e a Fera
Ele George Martim
Ela Kiera Cass
Ele paçoca
Ela trufa de menta
Ele SP
Ela MS
Sim
Continuavam
Descombinando
Mas
Se amando...
(Carol Quinteiro)
Sabe aquele banco
Ali perto do parquinho
Com um pouco de sombra
E um outro tanto de sol
Poucas vezes foram
As que sentamos direito
Sempre no encosto
Costas na grade
E os pés no ascento
Ainda lembro do cheiro
Cachorro quente bem cedo
Poucas coisas tão boas
Quanto aquilo
Cara de sono
9 da manhã
Acorda que tem chão
Abraço de amigo
Colo de irmão
Música sempre
Cola da prova
Quem sabe
Tarefa copiada
Conversa aleatória
Bobeiras sem fim
Gargalhada de idiota
Sabe aquele banco
Frio, duro, apertado
Foi bem ali
Os melhores
E eternos
20 minutos
De toda minha vida
(Carol Quinteiro)
Ah, Morena
Olho- te com os olhos
De uma filha pródiga
A reencontrar a mãe
Te observo
Como uma saudosa poeta
Que retorna do exílio
Te admiro curiosa
Como a criança sonhadora
A redescobrir o próprio jardim
Morena, Morena
Jamais perde seus encantos
Alegria de seus traços
O brilho no olhar de tua gente
E o calor de teu abraço
(Carol Quinteiro)
Sente
Ama
Escreve
Guarda
Ri
Vive
Escreve
Refaz
Canta
Dança
Descreve
Poetize
(Carol Quinteiro)
Poemas autorais
Temas sazonais
Versos verdadeiros
Sinceros
Legíveis
Reais
(Carol Quinteiro)
Todo dia
Semana
Saudade aperta
Te espero
Olho o celular
Até você ligar
Mostrar o teto
O cachorro
Menos o rosto
E a prima boba
Olhando pra tela
Risonha
De ouvir sua voz
Com seu jeitinho
Teu sorriso
Tão esperto
Peculiar
Sincero
Tanto amor
Que não cabe
Em tuas ligações
De três segundos
(Carol Quinteiro)
Tenho saudades
De falar com você
Mas , pra variar
Não sei o que dizer
Ou mesmo
Escrever
Abro a conversa
Olho sua foto
Parece bem
Está feliz ?
Estudando?
Qual será o curso ?
Trabalhando?
Será estágio ou fixo ?
Namorando ?
E quem será ?
Mil perguntas
De tanto tempo
Passou
Nesse mundo instantâneo
Eu continuo
Sem assunto
. . .
(Carol Quinteiro)
Dói sentir saudades
Mas talvez doa mais
Não sentir
Se perceber um estranho
No lugar que nasceu
Cresceu, viveu
E deixou de existir
E aquela que tinha raízes
Paixões e nostalgias
Hoje sofre de melâncolia
Ao se deixar substituir
Quando o presente
Surpreende
No passado, é inútil
Persistir
Dói sentir saudades
Mas talvez doa mais
Não sentir
(Carol Quinteiro)
Sou aquela
Menina quieta
Que se torna
A mais tagarela
Sou aquela
Menina tímida
Até estar à vontade
Para ser ela
Sou aquela
Menina sincera
Ama abraço
Bem apertado
Sou aquela
Menina desastrada
Desajeitada
Cai, derruba
E dá gargalhada
Sou aquela
Que nunca chora
Mas se chorar
Favor abraçar
(Carol Quinteiro)
Quem diz que
Água não tem cheiro
Nunca deveras
Dançou na chuva
Brincou na beira do rio
Caminhou na praia
Ou penteou os cabelos
Dentro do box do chuveiro
Depois de um banho aquentado
Quem diz que
Água não tem sabor
Não matou a sede de verão
Ou a melhor de todas
Depois comer um doce bom
Nunca provou o salobra do interior
Ou experimentou a alegria
Do tereré, mate ou chimarrão
Quem diz que
Água não tem cor
Terá parado para ver o mar ?
Adimirou uma cachoeira ou gruta ?
Ou se dado ao luxo
De soprar bolinhas de sabão ?
Mas de todas as qualidades
A minha predileta
Seja no rio ou na chuva
No banho ou na praia
Da água eu gosto mesmo
É do som !
(Carol Quinteiro)
Das formas de amor
Julgo a mais interessante
Por que não inusitada
Essa tal de amizade
Compromisso descompromissado
Carinho cativado
Desapego apegado
Proteção e cuidado
É abraço apertado
Ombro seguro
Conselho bem dado
Irmão escolhido
Riso solto
Segredo guardado
(Carol Quinteiro)
Vivo de ataque
De choro
De riso
De chatisse
De bobeira
De tédio
De hiperatividade
De silêncio
Ou cantoria
Assim mesmo
Sem ordem
Sem regra
Sem sentido
Ou motivo
Ser normal ?
É chato
(Carol Quinteiro)