Ah, menina
Não cresceu
Só o corpo
Ou o cabelo
Cresceu você
Por inteiro
Mas o sorriso
Ah, esse sim
Parece o mesmo
O motivo
Talvez, diferente
Mas com certeza
A beleza
É mesma
De menina
Sincera
Inocente
(Carol Quinteiro)
Ah, menina
Não cresceu
Só o corpo
Ou o cabelo
Cresceu você
Por inteiro
Mas o sorriso
Ah, esse sim
Parece o mesmo
O motivo
Talvez, diferente
Mas com certeza
A beleza
É mesma
De menina
Sincera
Inocente
(Carol Quinteiro)
Ela exatas
Ele humanas
Ela Toddy
Ele Nescau
Ela dia
Ele noite
Ela verão
Ele inverno
E no fim
Eles eram assim
Tão inversos
Tão complexos
Tão completos
Eles combinam
Descombinando
(Carol Quinteiro)
Ah, o sorriso!
De menina
De moleque
De criança
Inocente
Mas travessa
Ah, o sorriso!
Quieto
Singelo
Ou exagerado
Compartilhado
Com amigos
Ah, o sorriso!
Espontâneo
Sincero
As vezes,
Traz mistério
Tão belo riso
Como medir
Ou traduzir
Tudo o que diz
Um único sorriso ?
(Carol Quinteiro)
Menos tristeza
Mais música
Menos regra
Mais rima
Menos choro
Mais risos
Menos chatos
Mais amigos
Menos guerra
Mais amor
Menos morte
Mais vida
Menos cinza
Mais cor
Por favor ?
(Carol Quinteiro)
Ele me ama
Com todos os defeitos
Estou longe do perfeito
Mas Ele me ama
Um Deus tão grande assim
Que foi homem, para me salvar
Que é pão, para me alimentar
Um Deus que lembra de mim
Ele que é Pai preocupado
Que é Filho, e se faz irmão
Que é Espírito, advogado e guardião
Eis o meu Amado:
Não me pede para entender
Apenas para amar e crer
(Carol Quinteiro)
Clássico, moderno
Conservador, esportivo
Sereno, emotivo
Elegante, despojado
Artista, tímido
Composto de antíteses
Você é assim
Por favor, não deixe
De tocar
De criar
De falar
De encantar
De pensar
E ser assim,
Simplesmente você!
(E não se esqueça de mim! )
(Carol Quinteiro)
A chuva,
E suas gotas tramborilantes na janela ,
Me inspira.
A estrela ,
Brilhando em um céu limpo,
Me inpira.
A lua ,
Na serena noite ,
Me inspira.
O sol ,
No radiante dia,
Me inspira.
E assim como passa o dia,
Conforme for minha alegria ,
Tanto do melancólico vento ,
Como da flor colorida,
Faço poesia !
( Carol Quinteiro )
Minha terra tem Onças
Lindamente pintadas
Tem também belas Araras
De cores variadas
É terra de Jacaré
E também de Capivara
Tem o Ipê sempre vaidoso
Quando começa o inverno
E tudo vai secando
Só então ele
Só e orgulhoso
Florece todo formoso
Tuiuiú ,só tu
Sabe pescar assim
Tão graciosamente
E lá vem o Sabiá
Sem cerimonia
À vontade entre a gente
Que falar de ti
Belo Pintado
Tão diferente das Piranhas
Sempre estranhas
Só perde pro Dourado
Em seu eterno reinado
Minha terra é regada
De Prosa e Segredo
E muito Tereré
É feita de Pantanal e Cerrado
A eterna Morena
Do seu povo amado
(Carol Quinteiro)
Não quero ser madura
Quero estar a altura
De ser eu mesma
De me representar
Me chame de criança
De ingenua, pirralha
Não ligo, não atrapalha
Ao contrário, é minha marca
É que este pensamento infantil
Me dá criatividade para sonhar
E mesmo na escuridão deste mundo hostil
Encontro luz para criar
Não quero ser madura
Quero estar a altura
De ser eu mesma
E jamás deixar de sonhar
(Carol Quinteiro)
Ore com carinho
Ore com respeito
Ore com alegria
Ore com paixão
Ore por ti
Ore pelo irmão
Ore por amor
Ore por gratidão
Ore sem pressa
Feito conversa
Ore sorrindo
Ore uma canção
Ore de dia , de noite
A quarquer hora
Ore agora
Ore com o coração
(Carol Quinteiro)
Ei, menina
Escuta-me
E venha
Apressa-te,menina
O caminho
é longo
Fica calma,menina
Confia
Depois de pedras
Verá rosas
Agora vá,menina
Encontra teu Destino
(Carol Quinteiro)
Invente
Tente
Imagine
Sonhe
Aproveite
Viva!
E depois...
Escreva
Faça
Da sua vida
Poesia !
(Carol Quinteiro)
Inspiração?
Onde estás?
Por que tanto adias
Tão esperada visita?
Rimas,
Sempre bem-vindas,
Sejam raras
Pobres ou ricas
Palavras ,
Formem versos
Bonitos
Ou só sinceros
(Carol Quinteiro)
Conversa engraçada
Entre mim e eu mesma
Viajar para o longe
Sem sair do lugar
O mundo entender
Para se auto-conhecer
Enfim descobrir
O que busca encontrar
(Caroline Quinteiro)
Já me basta de saudades
Que me prendem a essa terra
Minha natal,meu refujo,
Minha vida
Para qual bastou uma semana
Para tornar-se a futura antiga
Já me basta de motivos
Agora que tudo
Tomou ares de despedida
Em que qualquer pouco basta
Para despertar dolorosa
Precose melancolia
Mas nenhum novo horizonte
Fará das minhas memórias,
Esquecidas
Pois aqui estão fixadas
As raízes desta alma
Viajante e decidida.
(Caroline Quinteiro)
Noite de tempestade
Desligou a lâmpada
Ascende a vela
Busca a caneta
A velha caderneta
Lá fora a chuva
Tramborilante na janela
Em sua doce canção
Solo à capela
Revisa antiga página
Constrói novos segredos
Palavra por palavra
Surgem emfim versos
A luz volta
Apaga a vela
Cardeneta guardada
Para outra noite como esta
(Caroline Quinteiro)
Libertar
Para enfim
Encontrar
A si mesmo
Deixar dizer
A música
O que palavras
Não dizem
Expor sem medo
Sentimentos
A serem descobertos
Somente
Por quem expôs
Pois o ouvinte
Não ouve
O que é cantado pelo autor
Mas sim
O que foi traduzido
Em seu próprio canto
(Caroline Quinteiro)
Na tristeza
O choro
Pra depois
Um amigo
Que traga
Um sorriso
Um abraço
Apertado
E diga
Estou
Do teu lado
Se da lembrança
Saudade
Digo então
Amizade
Fez-se
Verdade
No silêncio
Música
Para alma
Amor
Para vida
Um toque
De cor !
(Caroline Quinteiro )
Lembrei daquela música,
Da nossa performance,
Do improviso
Lembrei daquela tarde,
Da pipoca,
Do brigadeiro
Lembrei daquela conversa
Dos milhões de assuntos
De não terminar nenhum
Lembrei disso
Que desenhou no meu rosto
Um sorriso!
(Caroline Quinteiro )
Uma lágrima escorre pelo rosto
Solitária, em segredo
Alegria
E ansiedade
E curiosidade
E medo...
Calada escapa
Em meio a confusão de sentimentos
(Caroline Quinteiro)